O mercado físico do boi gordo encerrou a semana com um fluxo inexpressivo de negociações, refletindo a ausência de diversas indústrias na compra de gado na última sexta-feira (25). Segundo o analista da consultoria Safras & Mercado, o cenário indica expectativa de queda nas cotações, impulsionada pelo posicionamento mais confortável das escalas de abate.
Além disso, há previsão de avanço mais consistente na oferta de animais terminados a partir da segunda quinzena de maio, período tradicionalmente marcado pelo aumento da disponibilidade durante a safra do boi gordo.
Os preços médios da arroba registraram recuos em várias regiões do país. Em São Paulo, a arroba foi negociada a R$ 325,83, ante R$ 327,58 do dia anterior. Em Goiás, o valor caiu para R$ 309,46, enquanto em Minas Gerais fechou em R$ 319,41. No Mato Grosso do Sul, a cotação ficou em R$ 323,18, e no Mato Grosso, a média foi de R$ 326,16.
No mercado atacadista, os preços seguem firmes, mas a tendência é de menor propensão a reajustes no restante do mês, diante do escoamento mais lento da carne bovina. Segundo o analista Iglesias, a primeira quinzena de maio pode trazer estímulo ao consumo por conta das comemorações do Dia das Mães.
Atualmente, o quarto traseiro do boi é comercializado a R$ 25 por quilo, o dianteiro a R$ 20,50 e a ponta de agulha a R$ 18,50.