O analista Fernando Iglesias, de Safras & Mercado, diz que as escalas de abate estão encurtadas, o que levou os frigoríficos a mudarem a estratégia e oferecer valores acima dos preços referência para a arroba do boi no mercado físico, nesta quinta-feira (10). A informação é do site Canal Rural.
“Isso é mais evidente nos estados de São Paulo, Goiás, Paraná, Minas Gerais e Tocantins. No entanto a alta dos preços não tem acontecido de maneira explosiva”, disse o analista.
Em dois estados, no Mato Grosso e no Pará, as escalas continuam confortáveis e permitem que as indústrias façam pressão sobre o preço da arroba.
Em São Paulo Capital, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 279.
Atacado
O mercado atacadista segue firme, afirma Iglesias. Houve um movimento de alta nos últimos dias e o cenário indica que deve continuar assim, pelo menos a curto prazo.
Diante da entrada dos salários na economia, com a melhora substancial do consumo e em função da demanda durante o último bimestre do ano, o quarto traseiro seguiu com preço de R$ 21,90 por quilo. O quarto dianteiro permanece no patamar de R$ 16,20 por quilo. Já a ponta de agulha permanece precificada a R$ 16,15 por quilo.
Scot Consultoria
A Scot Consultoria afirma, que a ponta compradora, teve dificuldade para efetuar a compra de animais para o abate nesta quinta-feira e encerrou o dia ofertando R$ 3 a mais pela arroba do boi gordo. Para as fêmeas, os preços foram mantidos,
Em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, o cenário foi o mesmo. Após pressão baixista, os compradores ofereceram R$ 2 a mais pela arroba do boi gordo e R$ 3 a mais para a novilha gorda. No Sul do Tocantins não houve alterações nos preços nesta quinta, em relação à quarta-feira (9).
Da Redação, com Canal Rural e Scot Consultoria.