O mercado físico do boi gordo manteve um cenário de estabilidade na última quarta-feira (18), em meio à aproximação do feriado e à espera pela entrada mais significativa de animais confinados no mercado. Analistas apontam que os frigoríficos têm atuado para evitar movimentos de alta, diante de uma demanda interna mais fraca e foco maior nas exportações de carne bovina.
Os preços da arroba apresentaram poucas alterações nas principais praças do país. Em São Paulo, a média ficou em R$ 321,75, enquanto em Goiás permaneceu em R$ 305,36. Em Minas Gerais, houve leve alta, passando de R$ 301,76 para R$ 302,35. Mato Grosso do Sul e Mato Grosso registraram cotações de R$ 321,02 e R$ 317,97, respectivamente.
No atacado, o ambiente de negócios se manteve firme, embora os analistas prevejam possível retração nos preços nas próximas semanas, em função da reposição mais lenta entre atacado e varejo. Os cortes seguem com valores estáveis: o quarto traseiro é vendido a R$ 24,50 o quilo; o dianteiro, a R$ 19,50; e a ponta de agulha, a R$ 18,50 o quilo.
O consumo interno segue pressionado por uma preferência do consumidor por proteínas mais baratas, como carne de frango, ovos e embutidos. Mesmo assim, o bom desempenho nas exportações tem dado sustentação às cotações e garantido liquidez aos frigoríficos exportadores.
No câmbio, o dólar comercial teve leve variação positiva de 0,06% e fechou o dia cotado a R$ 5,5000 para venda. A moeda oscilou entre R$ 5,4744 na mínima e R$ 5,5106 na máxima, refletindo cautela dos investidores às vésperas do feriado.