Na coluna Mais Arrobas desta quarta (14), o engenheiro agrônomo João Menezes fala sobre a competição de espaço em uma propriedade entre a pecuária e outras commodities e como a perda de participação no uso do solo se deve também à ineficiência do uso das terras.
De acordo com João, a pecuária extensiva pode deixar de ser uma atividade de abertura de fronteiras para se tornar uma atividade de exploração intensiva dos solos, desde que tenha manejo e adubação intensiva e irrigação adequada em pastagens.
João apresenta o “Projeto Canivete”, onde as propriedades que contam com 12 a 13% de áreas intensificadas para a pecuária passam de 3,9 a 7 arrobas produzidas por hectare em áreas extensivas, para 18,7 a 24,9 arrobas por hectare nas áreas intensivas adubadas. De acordo com Menezes, para esse aumento de produção, as áreas são intensivamente corrigidas e os pastos bem manejados, além do uso de forrageiras de melhor produtividade e valor nutritivo.
Menezes também ressalta que as pastagens intensivamente manejadas têm cuidados, manejo, investimentos e conhecimento tão importantes quanto qualquer cultura, porém com maior tolerância das forrageiras a veranicos.
João encerra a coluna dizendo que pastagens intensivamente manejadas aumentam a produção na época de chuva e a taxa de lotação nesse período é muito superior à daquela com restrições climáticas. E diz que as pastagens adubadas e intensificadas tornam o uso da terra pela pecuária tão competitivo quanto qualquer atividade agropecuária.
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