02/08/2024 às 09h25min - Atualizada em 02/08/2024 às 09h25min

​Queda nos custos de alimentação impulsiona oportunidades para pecuaristas

Redução nos preços do milho e outros insumos fortalece o confinamento em 2024

- Da Redação, com Canal Rural
Foto: Divulgação / Embrapa
A pecuária intensiva está passando por um momento favorável no Brasil, especialmente nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, onde os custos de alimentação no confinamento caíram no primeiro semestre de 2024. De acordo com dados da Ponta Agro, o custo diário por cabeça de gado caiu quase 3% no Centro-Oeste, chegando a R$ 144, enquanto no Sudeste a redução foi ainda maior, com uma queda de 6% que fixou os custos entre R$ 113 e R$ 114 por animal ao dia.
 
A baixa nos gastos, atribuída principalmente à redução dos preços do milho e de outros insumos, tem tornado a terminação intensiva mais atrativa para os pecuaristas, que enfrentam desafios de margem em um cenário econômico desafiador. “A redução dos custos é uma excelente oportunidade para os confinadores melhorarem suas operações e maximizarem a lucratividade,” afirma Paulo Dias, CEO da Ponta Agro.
 
A prática do confinamento, que já vinha crescendo no país, registrou um aumento de 21% no número de animais confinados em comparação ao ano passado. Esse crescimento reflete um otimismo renovado entre os produtores, que agora podem adotar estratégias mais eficientes e menos arriscadas, como a manutenção de estoques menores e mais estratégicos.

Além disso, as diferenças regionais no custo de alimentação mostram a importância de ajustar as estratégias de acordo com as condições locais, otimizando ainda mais os resultados.

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