14/10/2022 às 09h20min - Atualizada em 14/10/2022 às 11h50min

Dia mundial do ovo: consumo da proteína no Brasil cresce 96%

O consumo de ovos no Brasil aumentou 96% entre 2007 e 2021, aponta levantamento da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), passando de 131 para 257 unidades consumidas por ano, no período. O crescimento é comemorado pelo setor que nesta sexta (14) celebra o Dia Mundial do Ovo. 

A data é universal e comemorada nas segundas sextas-feiras de outubro de cada ano. No Brasil, as celebrações envolvem desde produtores, entidades estaduais de avicultura e membros do Instituto Ovos Brasil, além dos apreciadores e entusiastas da proteína animal, cujo consumo foi o que mais cresceu nos últimos quinze anos.

Para o presidente da ABPA, Ricardo Santin, investimentos e campanhas de esclarecimento foram fundamentais para o aumento do consumo. “Antes havia estigmas severos sobre o ovo, com informações equivocadas relacionando-o ao aumento de colesterol e outros malefícios à saúde. No início da década passada, a Ciência entrou em campo e reverteu esta desinformação, mostrando que, na verdade, o ovo é o alimento mais completo na natureza, depois do leite materno”.

“A partir disso”, diz Santin, “um amplo trabalho de esclarecimento pautado por informações científicas e pela ampliação da capacidade produtora do Brasil foi estabelecido e permitiu disponibilizar à população oferta de produtos que superam a média global de consumo, o qual é de 230 unidades.”

O Brasil é o sexto maior produtor de ovos do planeta. Por segundo, são produzidos no país 1.743 ovos, tendo como base a produção total de 2021, com 54,973 bilhões de unidades. Os principais estados produtores são. São Paulo (29,6% do total), Minas Gerais (10,5%), Espírito Santo (9,1%), Pernambuco (8,1%) e Rio Grande do Sul (5,8%), mas há polos de produção espalhados de norte a sul do País.

Em torno de 99,5% da produção nacional é destinada ao mercado interno, exportado apenas 0,5% do total. Apesar disso, o produto brasileiro tem conquistado cada vez mais espaço no mercado internacional, com exportações acumulando alta de 13,5% até agosto de 2022.

Da Redação, com ABPA.

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