O dólar comercial iniciou julho em alta e fechou esta terça-feira (1º) vendido a R$ 5,461, avanço de 0,51% (R$ 0,027). O movimento foi influenciado pela judicialização do decreto que elevou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) – o governo recorreu ao Supremo Tribunal Federal para manter a medida, contrariando a expectativa do mercado, que torce pela derrubada do decreto.
Investidores também realizaram lucros, aproveitando o dólar ainda barato, já que a moeda acumula queda de 11,63% em 2025. Ontem (30), o câmbio havia fechado no menor patamar desde setembro do ano passado, em R$ 5,43.
Na bolsa de valores, o clima foi mais otimista. O Ibovespa subiu 0,5% e encerrou o dia aos 139.549 pontos, alcançando o terceiro maior nível da história, atrás apenas dos recordes registrados em maio deste ano. Fatores externos também impactaram o câmbio.
Dados mistos da economia dos EUA — com produção industrial dentro do esperado e criação de empregos acima das previsões — impulsionaram o dólar frente a moedas de países emergentes. Além disso, uma fala do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, indicando que o banco central teria cortado juros se não fosse a política tarifária do ex-presidente Trump, trouxe cautela aos mercados globais.