12/05/2022 às 09h23min - Atualizada em 12/05/2022 às 09h23min

JBS tem lucro recorde no 1º trimestre e Minerva Foods registra perda com operações financeiras

O site especializado em proteína animal, CarneTec, traz duas notícias distintas sobre dois grandes players brasileiros que atuam no mercado de carnes. Diz que enquanto a JBS teve um lucro de R$ 5,1 bilhões no primeiro trimestre do ano, crescimento de 151,4% em relação ao mesmo período do ano passado, informa que a Minerva Foods perdeu, no mesmo período, 55,8% no seu lucro líquido, caindo para um faturamento de R$ 114,6 milhões.

A receita líquida da JBS subiu 20,8%, chegando a R$ 90,9 bilhões, e o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) ajustado ficou em R$ 10,1 bilhões, com alta de 46,7%. A empresa viu seus resultados crescerem com as operações nos Estados Unidos, a melhora dos negócios na Austrália e a melhora da marca no Brasil.

Já o Grupo Minerva teve uma receita líquida de R$ 7,2 bilhões, com alta de 25%, e o Ebitda bateu um recorde de 33%, chegando a R$ 646 milhões. Mas o resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 687,6 milhões. O principal problema foram as operações impactadas com o hedge cambial (compra futura de dólares). Nada a ver com as operações da industrialização. Portanto, não há como comparar o desempenho dos dois grupos.

Uma das marcas da JBS, a Seara, cresceu 21% na receita líquida, batendo R$ 9,5 bilhões. As altas no volume foram de 6,3% nos volumes e 13,8% na receita com o preço médio de venda. Os negócios cresceram 17% no mercado doméstico e 24,9% no faturamento no mercado externo.

O presidente da Minerva, Fernando Galletti de Queiroz, no comunicado de resultados, disse que “as perspectivas para os próximos períodos seguem bastante positivas para a Minerva Foods, em especial para nossa operação de mercado externo”, acrescentando que “o forte desequilíbrio entre oferta e demanda continua propiciando oportunidades relevantes, em especial na Ásia e no Oriente Médio, mas também em mercados premium como os Estados Unidos, que já representa quase 10% das nossas exportações consolidadas.”. Ele também acredita que o mercado norte-americano vai continuar crescendo, pelo preço do gado e volume de exportação doméstica.

 

Da Redação

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