A China produziu 15,61 milhões de toneladas, um crescimento de 14% em relação ao ano anterior. É a maior produção em três meses desde 2018. O registro veio após a quase eliminação de seu rebanho por causa da Peste Suína Africana (PSA), informa o site especializado em economia, MoneyTime.
Wang Zuli, do Instituto de Economia Agrícola e Desenvolvimento da Academia Chinesa de Ciências Agrícolas, disse que “a produção de carne suína no primeiro trimestre foi determinada pelo rebanho do primeiro semestre do ano passado, que atingiu 45,64 milhões de cabeças no final do segundo trimestre de 2021, um novo recorde no ciclo recente”.
Foram abatidos no país asiático, 195,66 milhões de suínos de janeiro a março, representando um crescimento de 14,1% na comparação ao primeiro trimestre do ano anterior.
A produção de carne suína na China vem crescendo pouco a pouco, após o seu rebanho ser dizimado pela Peste Suína. Este ano, atingiu 52,96 milhões de toneladas no ano passado. Abaixo das 53,4 milhões de toneladas produzidas em 2017. A recuperação começa após um surto da doença em 2018 e 2019.
No período da doença, 50% dos rebanhos das fazendas de criação foram eliminados, até 2019. A produção é mais rápida do que o esperado e pressiona os preços. Isso porque, com os lockdowns em todo o país, reduzem a demanda.
A contradição é que o rebanho deve voltar a cair após o desestímulo com os baixos preços e a pequena margem de lucro, disse Wang. Ele espera que a recuperação dos preços e a redução do rebanho sejam contidas.
Segundo o MoneyTimes, “o departamento de estatísticas disse que o rebanho de porcos caiu para 422,53 milhões de cabeças no final de março, ante 449,22 milhões de cabeças no final de dezembro.”.
Da Redação