14/04/2022 às 07h22min - Atualizada em 14/04/2022 às 07h22min

No primeiro trimestre de 2022 frangos e suínos tiveram alta de 10% nos custos de produção

A instabilidade dos preços dos insumos nos mercados interno e externo provocou o crescimento de 10% nos custos de produção de frangos de corte e de suínos no primeiro trimestre deste ano comparado aos medidos no mesmo período de 2021, segundo Central de Inteligência de Aves e Suínos (Cias) da Embrapa. A informação foi dada pela Cias nesta quarta-feira (13) e divulgadas pelo site especializado CarneTec.

O site afirma que as despesas com alimentação dos animais foram o principal motivo para a alta nos custos.

Os custos medidos pelo ICP Suíno, índice que acompanha os custos de produção da suinocultura, indicam que a alta foi de 12,9% nos primeiros três meses o ano. Chegou a 452,06 pontos. Em um único mês, março, a alta oi de 3,4% em relação a fevereiro. As despesas com insumos para a alimentação foram de 2,9%. Apenas esse item representa 83% do custo da produção do animal.

O preço do quilo do suíno vivo produzido no ciclo completo no estado de Santa Catarina, o maior produtor nacional, cresceu R$ 0,26 no mês e ficou em R$ 7,90.

Já o ICP Frango, índice que mede o preço da produção de frangos de corte, cresceu 10,6% nos primeiros 3 meses de 2022, chegando a 446,5 pontos. O CarneTec afirma que “em março, o índice subiu 1,6% ante fevereiro, quando os gastos com nutrição tiveram alta de 1,2%”.

A despesa com a produção do quilo do frango de corte vivo no Paraná, subiu R$ 0,09 em março, para R$ 5,77. Os motivos são os altos custos dos insumos, como o milho. A instabilidade nos preços da commodity em todo o mundo por causa da guerra da Rússia contra a Ucrânia é o principal fator dessa variação.

 

Da Redação

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