23/07/2021 às 11h49min - Atualizada em 23/07/2021 às 14h44min

Minas Gerais ultrapassa 97% do rebanho imunizado contra a febre aftosa

Minas Gerais ultrapassa 97% do rebanho imunizado contra a febre aftosa

A vacina foi destinada aos rebanhos bovino e bubalino

Quase 100% do rebanho bovino e de bubalinos estão imunizados contra a febre aftosa. O índice foi de 97,6% do rebanho. A pandemia de Covid 19 prorrogou a vacinação do rebanho. A campanha do Ministério da Agricultura começou dia 1º de maio e foi estendido até 18 de junho. Mais de 350 mil produtores rurais imunizaram cerca de 24 milhões de animais.

O sucesso na campanha é um compromisso que os produtores firmaram com o governo do Estado.

Embora tenha terminado na metade de junho, produtores tiveram até o dia 28 para fazer a declaração ao Instituto Mineiro de Agropecuária, da Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). Os dados foram analisados diariamente pela Gerência de Defesa Sanitária Animal, através do Sistema de Defesa Agropecuária (Sidagro).

Natanael Lamas Dias, coordenador estadual do Programa de Vigilância para a Febre Aftosa e fiscal do IMA, acredita que a campanha foi um sucesso por causa do comprometimento do produtor rural e a administração da campanha no Estado.

“Apesar da pandemia, o alto índice alcançado confirma o cuidado do produtor rural com a sanidade do seu rebanho. Todas as regiões do estado fecharam com índices acima de 90%, atendendo ao planejado pelo programa de vacinação contra febre aftosa. Porém, tivemos problemas pontuais em alguns municípios”, pondera.

A campanha é um sucesso. Ainda assim, alguns municípios ficaram abaixo da porcentagem do estado. São: Santana dos Montes, Catas Altas, Itabirito, Mariana, Ouro Preto, Caeté, Sabará, Santa Luzia, Piedade de Caratinga, Bugre, Imbé de Minas, Ubaporanga, Coronel Fabriciano, Ipatinga, Timóteo, Chapada do Norte, Conceição do Mato Dentro, Congonhas do Norte, Presidente Kubitschek, Serra Azul de Minas, Mamona, Jaíba, Matias Cardoso, Nova Porteirinha, São João das Missões, Iamim, Padre Carvalho, Varzelândia, São Gotardo, Novo Cruzeiro, Setubinha e Itaipé.

Um segundo fiscal IMA, Guaraciaba Santana, responsável pelo levantamento dos dados, lembra que a GDA fez o monitoramento e 100% dos municípios. “Um fator muito importante para o desempenho da campanha é a conscientização do produtor rural aliada a divulgação dos prazos a serem cumpridos conforme legislação vigente”, observa.

Divulgação

A divulgação da campanha foi intensa. Spots de rádio, vídeos informativos, e estratégias para fazer a campanha chegar a todo produtor. Na verdade, a Secretaria da Agricultura e o Instituto Mineiro de Agricultura se empenharam para que a informação chegasse a todos os cantos, com instruções e esclarecimentos sobre o remédio preventivo e a doença.

PNEFA

O objetivo da campanha é manter o país livre doença ampliando, assim, a zona livre da febre aftosa. Dessa forma, o país amplia as zonas livres da doença, mantém seu patrimônio pecuário. O Plano Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA) é alinhado ao Código Sanitário para os Animais Terrestres, da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), e com as diretrizes do Programa Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (PHEFA), convergindo com os esforços para a erradicação da doença na América do Sul.

O Brasil era considerado um pais com restrições de exportações por causa da febre aftosa. Por isso, foram estabelecidos critérios técnicos, estratégicos, geográficos e estruturais dividindo o país em 5 blocos de combate à doença. Minas pertence ao bloco IV. Nele também estão estados produtores como Bahia, Mato Grosso do Sul, Goiás, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Sergipe, São Paulo, Tocantins, Distrito Federal e parte do Mato Grosso.

(Fonte: Instituto Mineiro de Agropecuária)

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