01/11/2021 às 13h14min - Atualizada em 01/11/2021 às 13h15min

Brasil inicia 2ª etapa da campanha de vacinação contra febre aftosa

O Brasil começa nesta segunda-feira (1) a campanha nacional contra a febre aftosa de 2021 em um rebanho estimado em 78 milhões de cabeças de bovinos e bubalinos com até dois anos de idade. A informação é da Agência Brasil. A doença não é uma exclusividade de bovinos e bubalinos. Ela alcança caprinos, ovinos e suínos e provoca muitos prejuízos.

O Brasil está livre da doença desde 2006, quando surgiu o último caso. Desde 2018 todo o território brasileiro é reconhecido internacionalmente como livre de febre aftosa (zonas com e sem vacinação) pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE). Das 19 unidades da Federação que fazem a vacinação neste período, no Amazonas e em Mato Grosso participam apenas os municípios que ainda não têm reconhecimento de áreas livres de febre aftosa sem vacinação.

Zonas livres não vacinam
O objetivo da Organização Internacional é que o Brasil alcance todo o território como área livre para a doença. O Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância estabeleceu como meta para o país se livrar da doença em 2026. Atualmente 70 países tem esse reconhecimento.

No Brasil, estão livres da doença Acre, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, parte do Amazonas e Mato Grosso –, é proibida a aplicação e comercialização desse imunizante.

Recomendações
Segundo o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), os criadores devem adquirir as vacinas em revendas autorizadas e mantidas entre 2°C e 8°C, desde a aquisição até o momento da utilização – incluindo o transporte e a aplicação, já na fazenda. Devem ser usadas agulhas novas para aplicação da dose de 2 mililitros na tábua do pescoço de cada animal, preferindo as horas mais frescas do dia, para fazer a contenção adequada dos animais e a aplicação da vacina.

Além de vacinar o rebanho, o produtor deve também declarar ao órgão de defesa sanitária animal de seu estado. A declaração de vacinação deve ser feita de forma online ou, quando não for possível, presencialmente nos postos designados pelo serviço veterinário estadual nos prazos estipulados. Em caso de dúvidas, o criador deve procurar o órgão de defesa sanitária animal da sua região.

Da Redação, Com Agência Brasil.

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