O mercado físico do boi gordo encerrou a semana na última sexta-feira (25) mantendo o padrão de negociações firmes em grande parte do país. Segundo o analista da consultoria Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, a expectativa é de algum espaço para recuperação no curtíssimo prazo.
Os futuros do boi gordo na B3, a Bolsa de Valores, já retratam esse cenário, indicando uma assimilação das questões inerentes ao tarifário dos Estados Unidos após um mês de julho de intensa pressão baixista. De acordo com Iglesias, sob o ponto de vista da demanda, a expectativa ainda é de recorde dos embarques na atual temporada, com o Brasil mantendo-se como a melhor alternativa para o fornecimento de carne bovina para o mercado global.
Os preços do boi gordo no mercado físico na sexta-feira foram os seguintes: São Paulo em R$ 294; Goiás em R$ 278,14; Minas Gerais, R$ 284,41; Mato Grosso do Sul, R$ 294,89; e Mato Grosso em R$ 290,41.
O mercado atacadista apresenta preços firmes para a carne bovina. Para Iglesias, a expectativa é de recuperação dos preços durante a primeira quinzena de agosto, considerando que, além da entrada dos salários na economia, há um adicional de consumo relacionado ao Dia dos Pais. É válido mencionar que a situação da carne de frango ainda carece de atenção, porque mantém grande competitividade na comparação com as concorrentes, em especial a carne bovina.
O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 21,50, o dianteiro segue cotado a R$ 17,50 por quilo e a ponta de agulha permanece a R$ 17 por quilo.