29/09/2023 às 09h10min - Atualizada em 29/09/2023 às 09h10min
Agro brasileiro cresce 0,27% no 2º trimestre de 2023
Produto interno bruto do setor registrou alta de 0,5% durante o primeiro semestre
- Da Redação, com Canal Rural
Foto: Divulgação O agronegócio brasileiro apresentou um aumento de 0,27% no segundo trimestre de 2023, conforme dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). O Produto Interno Bruto (PIB) do setor também registrou crescimento de 0,5% no primeiro semestre deste ano, em comparação com o ano anterior.
No acumulado do primeiro semestre de 2023, o setor obteve um crescimento de 0,50%. Essas informações foram divulgadas em colaboração com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil).
O crescimento foi impulsionado pela obtenção de uma safra recorde no campo, o que resultou em maior atividade nos agrosserviços em todo o país. Entretanto, o desempenho do setor foi impactado por movimentações de preços desfavoráveis.
Ao compararmos os dois primeiros trimestres de 2023, o PIB apresentou crescimento em diferentes proporções nos diversos segmentos do setor. O segmento primário cresceu 1,12%, as agroindústrias registraram aumento de 0,38% e os agrosserviços tiveram um crescimento de 0,92%. Por outro lado, houve uma queda significativa de -7,88% nos insumos.
Essa diminuição nos insumos (agrícolas e pecuários) foi influenciada pela redução do valor bruto da produção nas indústrias do setor, principalmente devido à desvalorização dos preços de fertilizantes, defensivos e rações ao longo do segundo trimestre do ano.
No que diz respeito aos ramos do agronegócio, observou-se um pequeno crescimento de 0,17% no agrícola e 0,56% no pecuário durante o segundo trimestre de 2023. No ramo agrícola, o PIB cresceu notavelmente no segmento primário (2,26%), com crescimentos mais modestos na agroindústria (0,23%) e nos agrosserviços (0,54%), mas recuou significativamente nos insumos (-9,96%). No ramo pecuário, o PIB teve aumento na agroindústria (1,04%) e nos agrosserviços (2,00%), mas registrou quedas nos insumos (-1,70%) e no segmento primário (-0,86%).
