19/11/2024 às 09h52min - Atualizada em 19/11/2024 às 09h52min

Brasil deve colher 322,5 milhões de toneladas de grãos na safra 2024/25

Estimativa da Conab aponta aumento de 8,2% na produção, impulsionado pela recuperação das produtividades e expansão das áreas cultivadas

- Da Redação, com Safras & Mercado

O Brasil está se preparando para uma safra de grãos robusta em 2024/25, com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) prevendo uma produção de 322,5 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 8,2% em relação ao ciclo anterior. A previsão é de que a área cultivada cresça para 81,4 milhões de hectares, um acréscimo de 1,5 milhão de hectares, e a produtividade média aumente 6,3%, alcançando 3.962 quilos por hectare. Este crescimento será impulsionado principalmente pela expansão das áreas plantadas de arroz, soja e feijão.

 

Para o arroz, a Conab projeta um crescimento significativo da área plantada, que deve saltar de 1,6 milhão para 1,77 milhão de hectares, com uma produção superior a 12 milhões de toneladas. No feijão, o aumento esperado na área plantada da primeira safra é de 3,6%, com a produção total prevista em 3,3 milhões de toneladas, um crescimento de 1,8%. Já a soja, uma das principais culturas do país, terá uma expansão de 2,6% na área, somando 47,36 milhões de hectares, e uma recuperação na produtividade de 9,6%, com a expectativa de que a produção atinja 166,14 milhões de toneladas.

 

No setor do milho, a área plantada deve se manter estável em torno de 21 milhões de hectares, com uma estimativa de produção de 119,8 milhões de toneladas, enquanto o trigo, afetado por condições climáticas desfavoráveis no Sul do Brasil, deve apresentar produção estável de 8,11 milhões de toneladas.

 

No mercado, a soja registrou alta nos preços em outubro, impulsionada pela demanda externa e pela valorização do dólar. As exportações da oleaginosa mantiveram-se fortes, com 94,2 milhões de toneladas exportadas entre janeiro e outubro. Por outro lado, o feijão enfrenta desafios de abastecimento devido ao excesso de chuvas e à entressafra, especialmente o feijão carioca, cuja colheita está sendo afetada. A colheita do feijão preto, por sua vez, está ganhando força, embora a demanda permaneça baixa.

 

 


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