Abate de bovinos e frangos cresce, mas suínos registram queda no 2º trimestre de 2023

No período, o abate de frangos subiu 4,7%, o de bovinos aumentou 12,6% e o de suínos caiu 1,0% ante o segundo trimestre de 2022

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados referentes ao segundo trimestre de 2023, revelando que o abate de frangos no Brasil cresceu 4,7% em relação ao mesmo período de 2022, atingindo números recordes. O abate de bovinos também apresentou um notável aumento de 12,6%, enquanto o abate de suínos registrou uma queda de 1,0%, interrompendo uma série de crescimento iniciada em 2014.

O abate de frangos atingiu a marca de 1,56 bilhão de cabeças no segundo trimestre de 2023, representando um aumento significativo de 4,7% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Apesar desse aumento anual, houve uma queda de 3,2% em relação ao primeiro trimestre de 2023. Este resultado marcou o melhor segundo trimestre na série histórica, que começou em 1997.

Já o abate de bovinos foi ainda mais expressivo, totalizando 8,36 milhões de cabeças no 2º trimestre de 2023, um aumento notável de 12,6% em relação ao mesmo trimestre de 2022. Maio foi o mês de maior atividade do trimestre, com um abate total de 298,87 mil cabeças, uma variação positiva de 14,7% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

Entretanto, o abate de suínos, que vinha em constante crescimento desde 2014, registrou uma queda de 1,0% no 2º trimestre de 2023 em relação ao mesmo período do ano anterior, totalizando 14,08 milhões de cabeças. Esta queda foi influenciada por reduções em 17 das 24 unidades da federação. Santa Catarina lidera o abate de suínos, com 29,7% da participação nacional.

Além disso, outros dados também chamaram a atenção. A aquisição de leite subiu 4,0% em relação ao 2º trimestre de 2022, atingindo 5,72 bilhões de litros. A aquisição de peças de couro pelos curtumes cresceu 9,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, somando 8,38 milhões de peças. A produção de ovos de galinha alcançou um recorde de 1,05 bilhão de dúzias, marcando a maior produção já registrada para um segundo trimestre desde o início da série histórica em 1987.

Com esses dados, fica evidente a dinâmica do setor agropecuário brasileiro, com destaque para o aumento expressivo do abate de frangos e bovinos, apesar da queda no abate de suínos, e o crescimento em outros segmentos, como leite, couro e produção de ovos.