11/08/2021 às 12h06min - Atualizada em 11/08/2021 às 14h33min

Parceria Embrapa e Agrocinco deverá render novas plantas de alface e tomate

A Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Brasília, DF) acaba de selar um novo contrato com a Agrocinco, empresa de atuação nacional no mercado de produção, comercialização e pesquisa de novos híbridos de hortaliças. A parceria não só fortalece a busca por práticas sustentáveis como também de produtos pensados para atender produtores e consumidores.

Há duas décadas no mercado e desde 2011 incorporada à holding Dux Company, à qual também pertencem a Arion Forests e a Research Station, o objetivo da Agrocinco na parceria com esta Unidade da Embrapa é de, nos próximos anos, obter plantas de alface biofortificadas e de tomates resistentes a vírus. Trata-se de pesquisas de ponta e que, por necessitarem percorrer caminhos que vão dos testes de laboratórios aqueles realizados a campo e também necessitam da aprovação da Comissão Técnica de Biossegurança (CTNBio), normalmente os produtos chegam ao mercado em mais de uma década.

A relação de confiança entre a Agrocinco e a Embrapa é de longa data. Luís Galhardo, diretor da empresa, está otimista com o início do desenvolvimento das pesquisas relacionadas ao atual contrato de parceria, que trata de plantas de alface e de tomate, especialmente porque há 19 anos a empresa que ele representa tem um trabalho conjunto não só com a Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, mas também com outras Unidades.

“A Agrocinco tem trabalhado em parceria com a Embrapa desde 2002 e, naquela época, era direcionada à comercialização de sementes que foram desenvolvidas e produzidas exclusivamente pela estatal. A partir de 2007, baseado na lei de parceria público e privada, assinamos projetos conjuntos, onde parte dos recursos já vem da nossa empresa e a outra parte da Embrapa”, explica Galhardo.

Segundo o diretor da Agrocinco a parceria é “uma relação muito proveitosa porque estamos desenvolvendo sementes próprias para o nossos problemas, para a nossa climatologia e as próprias doenças são realmente diferentes de uma para outra. Às vezes, a mesma espécie tem um outro tipo de vírus ou de fungos e existem mutações entre as doenças de acordo com o local em que você está trabalhando. E, é por isso mesmo, que é tão proveitosa a nossa parceria”, assegura Luís Galhardo.

(Fonte: Embrapa)


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