As entregas de fertilizantes ao mercado brasileiro somaram 3,571 milhões de toneladas em julho, volume que representa uma queda de 29,4% em relação a igual mês de 2021. De janeiro a julho, o total entregue ao mercado alcançou 21,752 milhões de toneladas, 8,7% abaixo do volume entregue nos sete meses de 2021.
As informações foram divulgadas pela Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda). O Estado de Mato Grosso foi o que recebeu o maior volume de fertilizantes nos primeiros sete meses de 2022, 24,8% do total ou 5,396 milhões de toneladas, seguido do Paraná, com 2,588 milhões de toneladas; Goiás, com 2,426 milhões de toneladas; São Paulo, 2,403 milhões de toneladas; Rio Grande do Sul, 1,918 milhão de toneladas; e Minas Gerais, com 1,790 milhão de toneladas, de acordo com a Anda.
A produção nacional de fertilizantes intermediários em julho somou 607 mil toneladas, queda de 10,9% na comparação anual. No acumulado de janeiro a julho, chegou a 4,419 milhões de toneladas, 12,5% a mais do que no intervalo correspondente do ano passado, segundo a entidade. As importações de fertilizantes intermediários alcançaram 3,642 milhões de toneladas em julho, recuo de 11,9% em comparação a julho de 2021.
Já nos sete meses do ano, atingiram 21,329 milhões de toneladas, aumento de 6,2% ante igual período do ano passado. Pelo porto de Paranaguá, principal porta de entrada dos fertilizantes, desembarcaram 6,355 milhões de toneladas de janeiro a julho, ou 29,8% da quantidade importada por todos os portos, incremento de 3,9% na comparação anual.
Fonte: Estadão Conteúdo
