A programação de embarques de açúcar nos portos brasileiros apresentou uma redução significativa na semana encerrada em 15 de julho. O total de navios aguardando para carregar açúcar diminuiu para 75, ante 91 na semana anterior, conforme levantamento da agência marítima Williams Brasil. O volume agendado para carregamento ficou em 3,094 milhões de toneladas, uma queda em comparação com as 3,676 milhões de toneladas da semana precedente.
O Porto de Santos (SP) continua sendo o principal ponto de embarque, com a maior parte do volume (2.396.116 toneladas) prevista para ser carregada. Outros portos com volumes significativos incluem Paranaguá (PR) com 451.150 toneladas, São Sebastião (SP) com 117.671 toneladas, Imbituba (SC) com 111.491 toneladas, Maceió (AL) com 11.400 toneladas e Santana (AP) com 6.500 toneladas.
A carga a ser exportada é composta majoritariamente pela variedade VHP (3.041.828 toneladas), além de Cristal B150 (27 mil toneladas) e TBC (25.500 toneladas). O relatório considera embarcações já ancoradas, em espera e com previsão de chegada até 28 de agosto.
Em termos de exportação, a receita diária média obtida com açúcar e outros melaços atingiu US$ 63,253 milhões em julho (nove dias úteis), segundo dados parciais da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). O volume médio diário de exportações chegou a 152,214 mil toneladas no mês.
No acumulado de julho, foram exportadas 1.369.926 toneladas de açúcar, gerando uma receita de US$ 569,2 milhões, a um preço médio de US$ 415,60 por tonelada. No entanto, em comparação com a média diária de julho de 2024 (US$ 75,644 milhões), há uma queda de 16,4% no valor diário obtido.
Em volume, o recuo é de 7,4% ante as 164,449 mil toneladas diariamente embarcadas em julho de 2024, e o preço médio caiu 9,7% em relação aos US$ 460,00 por tonelada verificados no mesmo período do ano anterior.