Os contratos futuros do milho negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam em alta pela terceira sessão consecutiva. O movimento foi impulsionado por compras de barganha realizadas por fundos de investimento, diante da recente queda do dólar frente a outras moedas.
A notícia de que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pretende demitir Jerome Powell da presidência do Federal Reserve provocou instabilidade nos mercados cambiais, favorecendo commodities como o milho. O dólar mais fraco torna o produto norte-americano mais competitivo no mercado internacional.
Outro fator de suporte veio dos dados da AIE (Administração de Informação de Energia), que apontaram um leve aumento na produção de etanol à base de milho. Na semana encerrada em 11 de julho, a produção atingiu 1,087 milhão de barris por dia, ligeiramente acima dos 1,085 milhão registrados na semana anterior. Já os estoques de etanol recuaram de 24,0 para 23,6 milhões de barris no mesmo período.
Apesar do avanço na produção, as exportações norte-americanas de etanol caíram 22,3% na semana, passando de 121 mil para 94 mil barris. Cada barril equivale a 159 litros.
Na sessão, o contrato de milho com vencimento em setembro de 2025 fechou a US$ 4,05 1/4 por bushel, alta de 0,99% (4,00 centavos). Já o contrato para dezembro avançou 1,01%, ou 4,25 centavos, encerrando a US$ 4,24 por bushel.
