Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) encerraram a terça-feira (10) com forte baixa, pressionados por condições favoráveis das lavouras nos Estados Unidos e por um volume recorde de importações da China. As cotações foram também impactadas pela queda de quase 4% no preço do petróleo.
Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), 65% das lavouras de soja do país estão em condições entre boas e excelentes, superando a expectativa do mercado, que esperava 63%. Isso contribuiu para um cenário de oferta mais favorável. Enquanto isso, as importações chinesas de soja em agosto alcançaram 12,14 milhões de toneladas, um recorde e 29% acima do mesmo período de 2023, o que reduziu as expectativas de compras futuras pela China.
Os contratos para novembro de 2024 fecharam com baixa de 20,75 centavos de dólar por bushel, ou 2,03%, cotados a US$ 9,97 1/4 por bushel. A posição de janeiro de 2025 recuou 20,25 centavos, fechando a US$ 10,15 1/4 por bushel.
Além disso, os subprodutos também sentiram os efeitos. O farelo de soja, com entrega em dezembro de 2024, teve queda de US$ 7,50, ou 2,30%, sendo negociado a US$ 317,50 por tonelada. O óleo de soja, com vencimento também em dezembro, registrou recuo de 0,85 centavo, fechando a 39,63 centavos de dólar por libra-peso, uma queda de 2,09%.