A Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) solicitou ao governador Eduardo Leite o uso dos recursos da Taxa de Cooperação e Defesa da Orizicultura (CDO) como forma de apoiar a comercialização do arroz. A medida, segundo a entidade, é necessária diante do “colapso do mercado” e da restrição de liquidez enfrentada pelos produtores.
A CDO é uma taxa obrigatória, paga pelos próprios produtores, destinada a financiar atividades do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga). Para o presidente da Federarroz, Alexandre Velho, faz sentido empregar esse dinheiro em ações emergenciais, já que a verba pertence ao setor.
“Solicitamos que esses recursos sejam utilizados para garantir o escoamento do arroz aos mercados consumidores. É uma medida urgente, pois muitos produtores enfrentam prejuízos e podem abandonar a atividade”, disse.
A entidade aponta que parte significativa da arrecadação da CDO não foi aplicada, seja por falta de projetos ou por barreiras operacionais. Nesse contexto, o uso dos recursos serviria para manter a cadeia produtiva viva, evitando impactos econômicos e sociais ainda mais profundos no Rio Grande do Sul.
