Restrições da China e UE mantêm tensão no mercado de frango, mesmo com consumo interno favorecido

Preços caem no vivo e no atacado, enquanto exportações têm recuo de mais de 20% no valor diário frente a 2024

- Da Redação, com Safras & Mercado
30/06/2025 09h52 - Atualizado há 12 horas
Restrições da China e UE mantêm tensão no mercado de frango, mesmo com consumo interno favorecido
Foto: reprodução

O mercado brasileiro de carne de frango seguiu pressionado ao longo da semana, com preços mais fracos no atacado e no mercado vivo. Segundo Fernando Henrique Iglesias, da Safras & Mercado, a principal preocupação é que China, União Europeia e Filipinas mantêm restrições sanitárias, mesmo sem empecilhos técnicos que justifiquem a manutenção dos embargos.
 

No atacado paulista, o peito congelado caiu de R$ 10,10 para R$ 10/kg, a coxa de R$ 7 para R$ 6,80, enquanto a asa subiu de R$ 10 para R$ 10,10. Na distribuição, o peito recuou de R$ 10,20 para R$ 10,10 e a coxa de R$ 7,10 para R$ 7.
 

Apesar das dificuldades externas, o consumo interno garante algum fôlego, já que a carne de frango segue como a proteína mais acessível para famílias com renda menor. Na integração catarinense, a cotação permaneceu em R$ 4,70, e no Paraná, em R$ 4,80.
 

As exportações de carne de aves e miúdos somaram 224 mil toneladas em junho (até o dia 14), com receita de US$ 401,6 milhões. Houve queda de 21,2% no valor médio diário e de 21,6% na quantidade frente a junho de 2024. “O Brasil ainda precisa negociar protocolos para regionalizar os embargos e evitar prejuízos maiores”, ressaltou Iglesias.

 

 


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