​Incerteza climática no Brasil movimenta mercado cafeeiro

Produtores enfrentam seca prolongada enquanto preços do arábica sobem; robusta permanece estável em Londres

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As regiões produtoras de café no Brasil, especialmente em Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo, estão passando por um período de seca por conta de um índice de chuves abaixo do normal nos últimos 150 dias. A situação crítica dos cafeeiros, que permanecem sob estresse climático, impulsionou os preços do café arábica na bolsa de Nova York e, nesta segunda-feira, 26, o contrato de setembro de 2024 fechou com alta de 245 pontos, chegando a 253,65 cents/lbp.
 
A incerteza climática segue como fator de preocupação para o setor. Um boletim da Hedgepoint Global alerta que a baixa umidade do ar prevista para as próximas semanas pode afetar a safra de 2025/26, elevando ainda mais os preços. Já o robusta permaneceu estável na bolsa de Londres devido a um feriado no Reino Unido.
 
No mercado interno, o café arábica tipo 6 registrou pequenas valorizações em Minas Gerais, com Guaxupé negociando a saca a R$ 1.453, e Varginha a R$ 1.460. Já o cereja descascado apresentou queda de 0,45% em Guaxupé, enquanto outras regiões como Varginha e Campos Gerais tiveram leves altas.