08/11/2024 às 14h44min - Atualizada em 08/11/2024 às 14h44min

​Clima e finanças elevam futuros do café em mais de 4% nas bolsas internacionais

Aumento nas cotações reflete preocupações climáticas no Brasil e no Vietnã

- Da Redação, com Notícias Agrícolas
Foto: Reprodução
Os futuros do café registraram alta superior a 4% nas bolsas de Nova York e Londres nesta quinta-feira (7), impulsionados por uma combinação de fatores climáticos e financeiros. As cotações do arábica e do robusta atingiram suas máximas em três semanas e uma semana, respectivamente.

Segundo Fernando Maximiliano, da StoneX, o mercado respondeu a ajustes técnicos, à rolagem de fundos e à baixa do dólar. No Brasil, o Escritório Carvalhaes destacou que as recentes chuvas não foram suficientes para garantir a retenção das floradas, prejudicando o potencial produtivo.

O meteorologista Jim Roemer reforçou que o estresse hídrico anterior já comprometeu parte da safra. No exterior, o excesso de chuvas no Vietnã também preocupa, com previsões de fortes precipitações na região produtora de café até sexta-feira, segundo o Centro Nacional de Previsão Hidrometeorológica do Vietnã.
 
Com esse cenário, o arábica em Nova York teve ganhos expressivos, com o contrato dezembro/24 subindo 4,68% para 264,40 cents/lbp. O robusta na Bolsa de Londres também avançou 3,91%, com o contrato novembro/24 negociado a US$ 4.486/tonelada.
 
No mercado físico brasileiro, o café Tipo 6 Bebida Dura registrou altas em várias cidades, com o preço em Guaxupé/MG subindo 3,90% para R$ 1.600/saca e em Poços de Caldas/MG com um avanço de 3,18%, cotado a R$ 1.620/saca. Já o Café Cereja Descascado teve alta de 3,10% em Guaxupé/MG, atingindo R$ 1.662/saca.

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