A transição energética é um processo global de mudança dos sistemas de energia baseados em combustíveis fósseis para fontes de energia renovável e sustentável. O hidrogênio verde faz parte desse movimento como uma alternativa promissora aos combustíveis fósseis. Ele é produzido a partir de fontes renováveis de energia, como energia solar, eólica ou hidrelétrica, por meio da eletrólise da água.
No contexto brasileiro, o hidrogênio verde tem despertado interesse como uma oportunidade para diversificar a matriz energética do país e reduzir sua dependência de combustíveis fósseis. O Brasil possui um grande potencial para a produção de hidrogênio verde devido à sua abundância de recursos naturais renováveis, como sol e água.
Além disso, o país já possui experiência e tecnologia na produção de hidrogênio a partir de fontes tradicionais, como o gás natural. A transição pode impulsionar o desenvolvimento de novas indústrias e oportunidades de emprego, além de contribuir para a redução das emissões de gases de efeito estufa.
No entanto, é importante notar que a implementação em larga escala do hidrogênio verde ainda enfrenta desafios, como o custo elevado da produção e infraestrutura limitada. O Brasil está explorando maneiras de superar esses desafios por meio de políticas públicas, incentivos financeiros e parcerias público-privadas.
O Brasil ainda não se destaca como um grande consumidor, produtor e exportador de eletrolisadores de hidrogênio, apesar de possuir as condições favoráveis para isso.
Atualmente, a liderança mundial neste setor está nas mãos da China, que detém cerca de 60% da capacidade global de fabricação deste equipamento. Com baixos custos de produção e forte capacidade instalada, os fabricantes chineses de eletrolisadores de hidrogênio estão se posicionando para que este se torne a quarta maior pauta de exportação relacionada a novas energias no país, atrás apenas de painéis solares, baterias de lítio e veículos elétricos.
A eletrólise alcalina segue como o método mais viável para a produção de hidrogênio verde, com diversas empresas chinesas planejando expandir seus negócios nesta área. Embora outras nações estejam aumentando suas capacidades de fabricação, a China deve manter pelo menos metade da capacidade global de eletrolisadores até 2025.