De acordo com dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a diferença entre os valores de negociação do boi magro e do boi gordo destinado ao abate tem registrado quedas em outubro, atingindo 7,3% na parcial do mês (até o dia 24).
O declínio no ágio do animal para reposição em relação ao boi de abate é significativo, uma vez que as diferenças de agosto e setembro foram as maiores desde outubro de 2021. Em setembro de 2023, essa diferença foi de 13,02%, enquanto em agosto do mesmo ano chegou a 12,02%. Esses percentuais marcaram os maiores ágios desde outubro de 2021, quando atingiram 16,4%.
A redução no ágio entre setembro e agosto abre caminho para que a terminação intensiva se torne uma opção mais atrativa para os pecuaristas. A diminuição na diferença de preços favorece a tomada de decisões no setor, permitindo que os criadores considerem alternativas mais eficazes de engorda e preparação para o abate, otimizando suas operações e ganhos.