O mercado físico da arroba do boi gordo apresentou uma leve retração nos preços nesta quarta-feira (3), mas manteve certa estabilidade nas principais praças pecuárias do país.
Segundo o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, frigoríficos de grande porte continuam operando com escalas de abate confortáveis, apoiados por contratos a termo e em confinamento próprio. O cenário contribui para a manutenção da estabilidade operacional, mesmo diante das variações pontuais observadas nas cotações.
Em São Paulo, a cotação ficou em R$ 312,42, contra R$ 313,58 no dia anterior, enquanto em Goiás o valor recuou de R$ 307,86 para R$ 305,54. Já Minas Gerais registrou uma leve alta, com preços passando de R$ 303,24 para R$ 304,41.
No Mato Grosso do Sul, a arroba avançou de R$ 316,14 para R$ 317,05, e em Mato Grosso houve queda de R$ 313,72 para R$ 312,70.
No mercado atacadista, há expectativa de reajustes nos preços ao longo da primeira quinzena de setembro, impulsionados pelo pagamento dos salários, o que pode aquecer a reposição entre atacado e varejo.
No entanto, a carne de frango segue sendo uma concorrente mais competitiva em relação à bovina, fator que pode limitar aumentos mais expressivos para a arroba do boi.
Entre os cortes bovinos, os preços médios permanecem estáveis: o quarto traseiro é negociado a R$ 22,90 por quilo, o quarto dianteiro a R$ 18,25 e a ponta de agulha a R$ 17,25.