18/10/2023 às 09h30min - Atualizada em 18/10/2023 às 09h30min

Preços da arroba do boi gordo apresentam acomodação

Mercado físico se estabiliza, enquanto carne bovina sofre quedas no atacado

- Da Redação, com Safras & Mercado
Foto: Reprodução
Nesta terça-feira (17), o panorama do mercado do boi gordo seguiu exibindo uma acomodação de preços nas principais regiões de produção e comercialização do Brasil. Embora uma certa desaceleração tenha sido registrada, o mercado se mantém firme. Segundo informações da Safras & Mercado, os frigoríficos começam a usufruir de uma posição de maior conforto nas escalas de abate, com destaque para São Paulo.

No Centro-Norte brasileiro, entretanto, as negociações continuam acima da referência média devido à posição menos confortável das escalas de abate na região. O analista Fernando Henrique Iglesias comenta que essa dinâmica ressalta a heterogeneidade do mercado do boi gordo no país.

Em São Paulo, a referência média para a arroba do boi está em R$ 237, enquanto em Goiânia, Goiás, a indicação para a arroba do boi gordo é de R$ 230. Em Uberaba (MG), o preço da arroba se mantém em R$ 235, Dourados (MS) aponta para R$ 236 por arroba e Cuiabá registra uma arroba indicada a R$ 203.

Por outro lado, no mercado atacadista de carne bovina, observa-se uma tendência de queda nos preços. O analista Iglesias afirma que o ambiente de negócios sugere a continuidade desse movimento no curto prazo, principalmente devido à menor reposição entre atacado e varejo durante a segunda quinzena do mês.

No atacado, o quarto dianteiro recuou para R$ 14,25 por quilo, uma queda de R$ 0,05. O quarto traseiro também apresentou redução, agora cotado a R$ 18,50 por quilo, uma queda de R$ 0,10. Já a ponta de agulha ainda é precificada a R$ 14,30 por quilo.

Exportação de carne bovina in natura
Segundo boletim divulgado pela Scot Consultoria nesta terça (17), 91,2 mil toneladas de carne bovina in natura foram exportadas pelo Brasil até a segunda semana de outubro. A média diária embarcada ficou em 10,1 mil toneladas, registrando um aumento de 2,3% frente o mesmo período de 2022.

Nos preços pagos, a tonelada vem sendo comercializada por US$ 4,6 mil, uma queda de 21,2% na comparação anual. O fatura médio diário, por sua vez, caiu 19,4% com US$ 46,7 milhões.

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