18/10/2023 às 09h15min - Atualizada em 18/10/2023 às 09h15min
Ociosidade de frigoríficos em MT alcança um dos menores patamares já registrados
Abates recordes e demanda elevada sustentam utilização das indústrias de carne bovina no estado
- Da Redação, com CarneTec
Foto: Freepik Durante setembro, a indústria frigorífica de carne bovina em Mato Grosso atingiu a segunda maior taxa de utilização de capacidade já registrada pelo Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária (Imea). No relatório publicado nesta semana, o Imea revelou que os frigoríficos do estado operaram, em média, a 68,02% de sua capacidade.
Em meio a um recorde de abates para o mês, a região manteve um elevado patamar de operação, apesar de uma queda em relação ao mês anterior. Mato Grosso, que ostenta o maior rebanho bovino do Brasil, registrou a marca de 533,23 mil cabeças abatidas, um recorde para o mês de setembro mesmo com recuo de 5,66% em relação a agosto.
De acordo com o Imea, a quantidade de abates em 2023 ocorreu sem que houvesse um aumento significativo no número de frigoríficos ou na capacidade de produção já existente. Isso justifica a alta taxa de utilização das indústrias no estado, que continuam operando a pleno vapor para atender à crescente demanda por carne bovina.
A tendência para o mês de outubro aponta para uma possível redução na oferta de gado terminado, devido à tradicional diminuição da disponibilidade de fêmeas no segundo semestre. Essa perspectiva sustenta os preços da arroba, que na última semana apresentaram uma valorização de 2,63% em Mato Grosso, alcançando a marca de R$ 200,91. No entanto, a baixa disponibilidade de gado também impactou a escala de abate no estado, que caiu 3,32% para uma média de 7,58 dias úteis.