Frigoríficos paulistas priorizam compra de animal destinado à exportação

Em São Paulo, a maioria dos frigoríficos está optando por adquirir o "boi China" em vez do boi comum. As escalas de abate estão atendendo à demanda e há relatos de dificuldades no escoamento da carne no atacado e no varejo. Com isso, as cotações do boi gordo permanecem estáveis, enquanto os preços das fêmeas registram queda.

O boi comum está sendo negociado a R$ 205 a arroba, com preços brutos e a prazo. Já o "boi China" está sendo negociado a R$ 210 a arroba, também com preços brutos e a prazo, representando um ágio de R$ 5 a arroba. A arroba da vaca gorda sofreu uma queda de R$ 5, sendo negociada a R$ 185, com preços brutos e a prazo.

Essa tendência também é observada para a novilha gorda, com uma queda de R$ 5 a arroba, e a oferta de compra dessa categoria está em R$ 197, com preços brutos e a prazo.

Em Mato Grosso do Sul, nas regiões de Campo Grande e Três Lagoas, as cotações das categorias de bovinos destinadas ao abate se mantêm estáveis. O boi gordo está sendo negociado a R$ 202 a arroba em Campo Grande, enquanto a vaca gorda está sendo cotada a R$ 185 a arroba e a novilha gorda a R$ 195, preços brutos e a prazo.

Na região de Três Lagoas, o mercado boi gordo apresenta mesma estabilidade observada Campo Grande. O boi está sendo negociado a R$ 200 a arroba, a vaca a R$ 185 e a novilha a R$ 190, com preços brutos e a prazo. A cotação do "boi China" nessa região está em R$ 210 a arroba, representando um ágio de R$ 10 a arroba.