09/08/2023 às 10h13min - Atualizada em 09/08/2023 às 10h13min
Estabilidade prevalece nos preços do mercado bovino em São Paulo
Escalas de abate confortáveis mantêm cotações sem grandes variações na região
- Da Redação, com Notícias Agrícolas e Scot Consultoria
(Foto:divulgação) O mercado de bovinos voltou a apresentar estabilidade nas cotações de todas as categorias destinadas ao abate nesta terça-feira (08), em São Paulo. Com escalas confortáveis e uma parcela significativa das indústrias frigoríficas afastada das compras, os preços permanecem sem grandes oscilações.
Nas praças paulistas, a arroba do boi gordo é negociada por R$ 230 a arroba, enquanto a vaca gorda está sendo cotada a R$ 205 e a novilha gorda a R$220. Todas essas cotações se referem a preços brutos e a prazo.
Para o ‘’boi China’’, animal destinado ao mercado externo, os preços negociados alcançam valor de R$ 235 por arroba, com ágio de R$ 5. Esta especificação tem representado boa parte das negociações no mercado.
Sul de Minas Gerais
Na região Sul de Minas Gerais, a estabilidade também é a nota dominante nas cotações das diferentes categorias de bovinos. Os valores permanecem consistentes em comparação com o cenário diário anterior.
O boi gordo é comercializado a R$ 210 por arroba, enquanto a vaca gorda alcança a cotação de R$ 195 e a novilha gorda é negociada a R$ 200, com preços brutos e a prazo.
Vale mencionar que, nessa região, não se apresenta uma referência para o “boi China”, o que ressalta a diversidade de especificações de mercado ao redor do país.
Exportação
As exportações de carne bovina in natura nos primeiros dias de agosto revelam um cenário de crescimento. A média diária de exportação atingiu 10,3 mil toneladas, representando um aumento de 16,8% em relação à média diária do mesmo mês no ano passado, que até então tinha sido considerado o período com melhores números em termos de volume e faturamento histórico.
Porém, essa expansão é contrabalanceada pela queda no preço pago por tonelada, que registrou uma redução de 26,1% e atingiu US$4,5 mil por tonelada. Como resultado, o faturamento médio diário recuou 13,7% nesse período, chegando a US$46,7 milhões.