22/12/2022 às 10h20min - Atualizada em 22/12/2022 às 13h20min

COP Canadá promove o maior acordo de salvação das florestas tropicais da história

Depois da COP27, no Egito em novembro, deixar um gosto de frustração nos ambientalistas de todo o mundo, nesta segunda-feira a COP15, no Canadá, presidida pela China, realizada entre 17 e 19 de novembro, deu uma ótima notícia. Um acordo das partes selou a proteção de todas as florestas tropicais vitais e os povos originários e indígenas do mundo até 2030.

A COP quer dizer conferência das partes. As “partes” são os países do planeta. O acordo no Canada significa a proteção de 1/3 das partes, que abrigam esses biomas. Os países refratários à proteção de suas florestas tropicais, decidiram, enfim, que é hora de iniciar a reversão do processo de desmatamento e destruição das florestas provoca pôr fogo ou exploração ilegal.

O único país que abriga uma das mais importantes florestas tropicais do mundo, a República do Congo, que se adiantou e disse que não consegue cumprir o compromisso até 2030. As COPs debatem na busca de solução de um grupo de problemas, que levam ao aquecimento global. Além dos biomas, elas discutem o uso de combustíveis fósseis, outro veneno para o Meio Ambiente.
Portanto, o acordo de Montreal, Canadá, embora seja considerado uma espécie de Acordo de Paris em importância, não será suficiente para impedir o aumento da temperatura em até 2º até 2050. O grande vilão do aquecimento global, em plena discussão sobre como eliminar o seu uso, que é o carvão vegetal, em 2022, teve sua produção aumentada em 2% no mundo. Não foi diferente com o petróleo. A Guerra da Rússia é a responsável.

O diretor geral da ONU, Antônio Guterrez, disse nesta segunda-feira que é hora de parar de empurrar e começar a implantar. O dirigente da ONU estava apenas dizendo que o caminho para resolver o problema, é conhecido, mas eles precisam ser colocados em prática. Investir recursos na biodiversidade é garantir que o dinheiro e os esforços de conservação cheguem onde são necessários.

"É realmente um momento que vai marcar a história, como Paris fez pelo clima", disse o ministro do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas do Canadá, Steven Guilbeault, a jornalistas. No acordo climático de Paris, estabelecido em 2015, as nações concordaram em manter o aumento da temperatura global abaixo de 2°C.


Para os ambientalistas, a Conferência em Montreal foi considerada a "última chance" de recuperar a natureza. Ao longo das negociações, houve divergências em relação à força dessa ambição e como financiar os planos. Um grande ponto de impasse foi sobre como financiar os esforços de conservação nas partes do planeta que abrigam algumas das mais notáveis biodiversidades do mundo.


Biodiversidade se refere a todos os seres vivos da Terra e à maneira como estão conectados em uma complexa rede vital que sustenta o planeta. Para preservá-la e recuperá-la, foi acordado: manter, reforçar e restaurar os ecossistemas, incluindo deter a extinção de espécies e manter a diversidade genética, Uso sustentável da biodiversidade, essencial para garantir que espécies e habitats possam fornecer os serviços que ofereceram à humanidade, como alimentos e água potável e garantir que os benefícios dos recursos da natureza, como remédios provenientes de plantas, sejam compartilhados de forma justa e igualitária, e que os direitos dos povos indígenas sejam protegidos.

 


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