Pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) apontou que o Brasil é líder em produção, consumo e exportação de sementes forrageiras. O mercado deste produto é de R$ 1,4 bilhão ao ano e contribui para a nossa posição privilegiada na produção mundial de proteína animal. O estudo "Monitoramento Tecnológico de Cultivares de Forrageiras" foi realizado pela Embrapa Pecuária Sudeste, de São Carlos.
O veterinário Hélio Omote, um dos autores da pesquisa, disse que o mercado de forrageiras no Brasil cresce constantemente. "Os produtores estão mais exigentes e buscam sementes de melhor qualidade, como já ocorre com outras culturas, como a soja, por exemplo”, garantiu. Segundo o Censo Agropecuário Brasileiro (IBGE, 2018), a área total de pastagens, tanto naturais quanto plantadas, é de 158,6 milhões de hectares. Setenta por cento são pastagens plantadas.
O mercado de forrageiras movimenta outro importantes setor do agronegócio brasileiro, o da carne. Em 2020, os embarques da proteína bovina somaram 2,2 milhões de toneladas, representando 14,4% do mercado internacional. Além da carne, o Brasil é um grande exportador de milho e soja, por exemplo.
A assessoria de imprensa da Embrapa informa que a empresa de pesquisa agrícola Embrapa é líder mundial na geração de cultivares de forrageiras tropicais. Os capins Brachiaria brizantha cv. Marandu e Panicum maximum cv. Mombaça, desenvolvidos pela Embrapa, corresponderam a cerca de 70% da produção de sementes, considerando as cinco principais forrageiras tropicais cultivadas no país na safra 2018/2019.
(Fonte: Embrapa)