Depois de registrar altas no fim de agosto, o mercado do boi gordo voltou a ceder em São Paulo. Segundo a Scot Consultoria, a maior oferta de boiadas na primeira semana de setembro alongou as escalas de abate dos frigoríficos e pressionou as cotações para baixo.
Na abertura desta terça-feira (9/9), a novilha gorda caiu R$ 3 a arroba e passou a ser negociada a R$ 300 a arroba, enquanto o “boi-China” recuou R$ 2 a arroba, para R$ 315 a arroba (valores brutos, a prazo). O boi gordo comum manteve-se em R$ 312 a arroba e a vaca gorda em R$ 285 a arroba.
As escalas de abate em São Paulo atendem, em média, a 11 dias, acima da média nacional de 9 dias, segundo levantamento da Agrifatto. A consultoria destaca que os frigoríficos seguem abastecidos por lotes de confinamento próprios, parcerias e contratos a termo.
Apesar do recuo, a Agrifatto avalia que o consumo interno segue firme e que as exportações mantêm ritmo acelerado, com novos mercados como Vietnã e Indonésia dando sustentação ao setor.
No mercado futuro, a B3 também registrou queda. O contrato de dezembro/25 do boi gordo fechou a R$ 330,60/ a arroba recuo de 0,35% em relação ao pregão anterior.