O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), negou nesta segunda-feira (10), que as mortes de duas pessoas na Bahia tenham sido em função da encefalopatia espongiforme bovina ou doença da vaca louca. Ela virou notícia após um surto que provocou centenas de mortes no Reino Unido nos anos 90.
“O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), esclarece que os casos de doenças neurodegenerativas investigados no estado da Bahia e veiculados na imprensa, não estão relacionados à encefalopatia espongiforme bovina (EEB) — variante da DCJ (VDCJ), conhecida popularmente como doença da 'vaca louca'”, informou, em nota.
Segundo a nota, as informações médicas disponíveis, indicam um possível caso de doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) do tipo esporádica, sem relação com a ingestão de carne bovina. “O ministério reforça ainda que o consumo de carne e produtos derivados de bovinos no Brasil é considerado seguro, não representando risco para a saúde pública”, completou.
Duas pessoas morreram em Salvador, três estão infectadas e Duas estão internadas, de acordo com Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab).
Doença de Creutzfeldt-Jakob
A doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) é uma doença neurodegenerativa, caracterizada por provocar uma desordem cerebral com perda de memória e tremores. Evolui rapidamente e leva à morte do paciente. A DCJ é um tipo de encefalopatia espongiforme transmissível (EET), que acomete os humanos.
A doença da “vaca louca”, por sua vez, é outra doença neurodegenerativa rara e que está ligada ao consumo de carne e subprodutos de bovinos contaminados com encefalite espongiforme bovina (EEB). É conhecida como variante da doença de Creutzfeldt–Jakob (VDCJ).
Da Redação, com Agência Brasil.