O Brasil tem potencial para aumentar suas exportações de carne de porco para a China. Em relatório, o banco especializado em agronegócio, Rabobank, diz que a China deve manter a importação da carne de porco entre 3 milhões e 3,5 milhões de toneladas nos próximos anos. Volume maior do que o registrado antes da Peste Suína Africana (PSA) dizimar o seu rebanho, quando o país importava entre 2 milhões e 3 milhões de toneladas, segundo o site CarneTec.
O relatório informa que “as origens das importações mudaram bastante, refletindo as políticas de comércio, competitividade de custos e aumento da produção em alguns países exportadores. A Espanha tornou-se a principal origem para importações da China, seguida de Brasil, Dinamarca, Estados Unidos e Canadá, no primeiro semestre de 2022”.
“Não vemos muitas mudanças em termos de origens das importações no futuro, mas o Brasil tem potencial para aumentar ainda mais a sua fatia”, conclui o relatório.
Ainda assim, a China deve produzir 95% do consumo interno nos próximos anos, o que vai garantir a segurança alimentar do país.
Da Redação