Na coluna Gestão Robusta desta sexta-feira, dia 12, o jornalista especializado em agronegócio, André Casagrande, apresenta uma ferramenta que auxilia frigoríficos no monitoramento e rastreamento de carnes.
Casagrande diz que a rastreabilidade da pecuária brasileira depende de desafios, como aspectos culturais, geográficos, fiscais e sociais, para avançar. Na coluna, Casagrande conta com falas de Francisco Beduschi Neto, líder no Brasil da organização conservacionista americana National Wildlife Federation (NWF).
Casagrande lembra que, de acordo com Beduschi Neto, a importância da rastreabilidade das carnes vem com a necessidade que os consumidores ao redor do mundo sentem em saber mais sobre a procedência da carne.
A ferramenta apresentada na coluna é o Visipec. Desenvolvida em conjunto pela NWF Global, em parceria com a Universidade de Wisconsin, ela é voltada para os frigoríficos e se baseia em dados públicos para o monitoramento de riscos da cadeia produtiva da carne.
Essa ferramenta é uma solução para atender a demanda dos frigoríficos brasileiros em reportar informações detalhadas sobre propriedades rurais que participam da cadeia de fornecimento. Segundo Beduschi, a ferramenta está pronta para aplicar os protocolos de monitoramento atualmente aceitos no mercado nacional e internacional.
Um dos empecilhos à rastreabilidade encontrados no Brasil é no aspecto geográfico, pelo fato de ser um país de proporções continentais, contar com um rebanho de 200 milhões de cabeças espalhadas em 150 milhões de hectares e ter atividade pecuária presente nos municípios em um que envolve diversas fazendas antes que o animal chegue ao abate.
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