A comparação dos dados de produção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e os divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) mostra que, entre abril de 2019 e março de 2020, a oferta de carnes caiu 1%.
Segundo o levantamento, as três carnes (vermelha, frango e suína) tiveram um total de 18 milhões de toneladas comercializadas. Destes, 49% é carne de frango, 33% bovina e 18% suína.
Durante a pandemia, a oferta interna dessa proteína recuou para 19,6 milhões de toneladas. A participação da carne de frango aumentou em 51%, a suína algo em torno de 19%. A carne bovina teve queda de 31% no grupo.
A responsável pelo recuo foi a carne vermelha. No mercado interno, vendeu-se menos 0,76%. As exportações, aumentaram 10%, mas o consumo interno caiu 5,4%. Esses movimentos do mercado fizeram com que a disponibilidade da carne bovina diminuísse em 9%.
Por outro lado, a produção de carne suína aumentou em 8,5% com exportações. Com isso, a disponibilidade interna dessa proteína cresceu 3%. Outra carne que teve a produção aumentada é a de frango. Cresceu 2,2%, enquanto as exportações se mantiveram relativamente estáveis. Apenas 0,5% de aumento. Isso permitiu uma disponibilidade interna de 3,5%.
O levantamento mostra que o brasileiro consumiu nesse período 47,2 quilos de carne de frango, 28,2 quilos de carne bovina e 17,1 quilos de proteína suína. Esse número indica que cada um dos 212 milhões de brasileiros consumiu 92,5 quilos de carne no período da pandemia, com recuo de 700 gramas comparado ao período pré-pandemia.
(Fonte: Agrolink)