O aumento da produção de leite nas regiões Centro-Oeste e Sudeste do país, aliado à baixa demanda, derrubou o preço do leite. Os produtores receberam menos pelo produto em janeiro, entregue e dezembro passado. Junta-se a esse cenário a baixa demanda pelo produto histórica nesse período do ano. As informações são da Scot Consultoria.
No balanço final da pesquisa, após a ponderada a média pesquisada em dezoito praças, a Scot informa que a queda foi de 0,9% na comparação ao mês imediatamente anterior.
Por outro lado, mesmo com a queda, a comparação do preço do leite em relação ao mesmo período do ano passado, ele ainda cumula uma alta de 8,5%, o maior deste ano.
Em dezembro captou-se mais leite, mas a média parcial de janeiro de 2022 indica queda, na comparação mensal. Os motivos são a estiagem em algumas regiões e o elevado preço de produção. A alimentação é o ´tem que mais pesa.
Mesmo com a oferta folgada, a demanda do mercado interno não avança. Texto da Consultoria indica que “além do menor consumo de lácteos, típico do período de início do ano, após as festas, com as férias e contas a pagar, a economia fragilizada seguiu pesando negativamente sobre a demanda interna de maneira geral”.
A produção entregue em janeiro om pagamento previsto para fevereiro, o viés é de queda de preço pago ao produtor. Foram pesquisados 54 laticínios que indicam esse cenário. Do total, 51% preveem queda nos preços, enquanto 15%, alta.
As plantas que avaliam que os preços vão cair ainda mais ao produtor, estão no Norte e Centro-Oeste, onde as chuvas estão prejudicando a atividade. No entanto, os laticínios do Sul e do Sudeste dizem que os preços ao produtor deverão ter uma pequena alta. Esse movimento é, inclusive, para manter os fornecedores.
Da Redação