Relatório do Rabobank, especializado m fomento agrícola, estima que as exportações de carne bovina brasileiras aumentem 1% em 2022 em função da ausência da China nas compras. Os embarques, segundo a análise, vão cair em 2%, ainda de acordo o Rabobank.
O relatório diz que o banco espera “que a produção de carne bovina recupere 1% em volume no próximo ano, sustentada pelas expectativas de incremento nas importações da China e leve recuperação de 0,5% no consumo doméstico”.
Para o banco, não será o mercado interno que vai alavancar o setor. Para o Rabobank, ele tende a ser tão volátil quando em 2021.
As variáveis para a definição de como o mercado vai se comportar depende de outras variantes, Entre elas, a recuperação da economia brasileira e mundial, qual vai ser o comportamento da pandemia após o avanço da vacinação, as varações climáticas cada dia mais imprevisíveis, o comportamento do câmbio, os pacotes financeiros de fomento, as eleições que veem aí em 2022 e, principalmente, o comportamento da China.
O banco também estima que o preço das rações e insumos vão ficar mais caros para pecuária, mas os preços médios praticados deverão ser menores do que em 2021, acentuadamente no segundo semestre.
A expectativa para as exportações é boa. A China deve retomar as importações da carne bovina brasileira e um outro mercado tão grande quanto o chinês pode se abrir por causa das vantagens cambiai: o norte-americano. Com o Real tão desvalorizado, há a oportunidade de exportar mais para aquele país.
Segundo o CarneTec “os EUA vêm aumentando as importações de carne bovina brasileira, com alta de 86% no volume de importações de janeiro a outubro deste ano, na comparação anual”, informa.
O consumo no mercado interno, no entanto, deve cai ainda mais. O banco estima que a queda pode chegar a 5%, “apesar da ligeira melhora na demanda após a reabertura econômica e o avanço da vacinação”.
Da Redação - com informações do CarneTec Brasil