CNA rebate acusações dos EUA sobre práticas desleais de comércio

Confederação afirma que políticas brasileiras seguem regras internacionais e reforça compromisso com comércio justo

- Da Redação, com Notícias Agrícolas
18/08/2025 08h41 - Atualizado há 4 horas
CNA rebate acusações dos EUA sobre práticas desleais de comércio
Foto: Palinchak

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) protocolou, nesta sexta-feira (15), uma resposta técnica ao processo aberto pelos Estados Unidos contra o Brasil por supostas “práticas desleais” no comércio internacional.

 

A investigação, conduzida sob a Seção 301 da Lei de Comércio norte-americana, pode levar à imposição de sanções unilaterais. Washington aponta seis áreas de questionamento: comércio digital, tarifas preferenciais, anticorrupção, propriedade intelectual, acesso ao mercado de etanol e desmatamento ilegal.
 

Na manifestação enviada ao Representante Comercial dos EUA (USTR), a CNA focou em três pontos: tarifas preferenciais, etanol e desmatamento.
 

Segundo a entidade, os acordos tarifários do Brasil são limitados e seguem as normas da OMC, não trazendo prejuízo às exportações americanas. Em relação ao etanol, a CNA destacou que as tarifas brasileiras são transparentes e que o programa RenovaBio é aberto a produtores estrangeiros. Já sobre o desmatamento, o documento citou o Código Florestal, sistemas de monitoramento e ferramentas de rastreabilidade como provas do controle ambiental no país.
 

“Acreditamos que essa investigação vai comprovar o compromisso do agro e de toda a economia brasileira com um comércio justo e transparente”, disse a diretora de Relações Internacionais da CNA, Sueme Mori.
 

A Confederação representa mais de 5 milhões de produtores rurais e pretende participar presencialmente da audiência pública do caso em setembro.
 

 


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