Café dispara em Nova York com dólar fraco e queda nas exportações brasileiras

Cotações atingem maior nível em dois meses; geadas e tarifa dos EUA aumentam pressão sobre oferta

18/08/2025 09h07 - Atualizado há 2 horas

A Bolsa de Nova York registrou forte alta para o café arábica nesta sexta-feira (15). O dólar mais fraco frente ao real, a queda nas exportações brasileiras e as preocupações com a tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos deram impulso às cotações.

 

O contrato de dezembro acumulou ganho de 10,5% na semana, alcançando o maior nível em dois meses. Além disso, os estoques certificados na bolsa seguem em queda, reforçando o temor de oferta curta no curto prazo.
 

Segundo o Cecafé, as exportações do Brasil somaram 2,733 milhões de sacas em julho, queda de 27,6% em relação a 2024. Mesmo assim, a receita cambial foi recorde para o mês, passando de US$ 1 bilhão.
 

As geadas no cerrado mineiro também pesaram nas negociações e devem impactar a safra de 2026. Em Nova York, o contrato de setembro fechou a 341,65 centavos de dólar por libra, alta de 4,6%. O vencimento de dezembro encerrou a 334,20 centavos, valorização de 4,9%.
 

 

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