Banco do Brasil indica novo vice-presidente de agronegócios e agricultura familiar

Gilson Alceu Bittencourt assume o cargo em meio a outras mudanças na diretoria do banco e alerta sobre risco em crédito corporativo

- Da Reação, com MoneyTimes
23/07/2025 09h41 - Atualizado há 13 horas
Banco do Brasil indica novo vice-presidente de agronegócios e agricultura familiar
Foto: Divulgação

O Banco do Brasil (BBAS3) anunciou nesta terça-feira (22) a indicação de Gilson Alceu Bittencourt para assumir a vice-presidência de Agronegócios e Agricultura Familiar. Ele substituirá Luiz Gustavo Braz Lage, que permanecerá no cargo até a efetivação da nomeação.

Gilson Bittencourt é engenheiro agrônomo, formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com especialização em Análise de Políticas Públicas pela Universidade do Texas/EUA e mestrado em Desenvolvimento Econômico pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Atualmente, ele ocupa a função de subsecretário de Política Agrícola e Negócios Agroambientais do Ministério da Fazenda, além de ser membro do conselho de administração da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e do Conselho de Administração da Livelo.

Sua trajetória inclui passagens como Secretário de Agricultura Familiar no Ministério do Desenvolvimento Agrário, Secretário Adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, e Secretário de Planejamento e Investimentos Estratégicos do Ministério do Planejamento. Bittencourt também foi professor e consultor em crédito rural para instituições financeiras.

Outras mudanças

A indicação de Bittencourt faz parte de um conjunto de cinco mudanças em áreas estratégicas do Banco do Brasil, conforme comunicado divulgado na última sexta-feira (18). As alterações incluem os presidentes da BB Asset, BB Seguridade (BBSE3), Brasilseg, BB Américas e BBTS.

É importante ressaltar que o processo de elegibilidade para esses cargos está em trâmite nas instâncias de governança para posterior eleição e nomeação em cada empresa ligada ao BB.

O Banco do Brasil registrou uma queda de 20% no lucro no primeiro trimestre, totalizando R$ 7,37 bilhões. O setor do agronegócio foi um dos principais vilões, devido à piora da inadimplência de produtores que entraram em recuperação judicial. No entanto, o Safra alerta que outro segmento pode impactar ainda mais os resultados do banco: o crédito corporativo.

“Acreditamos que o mercado está focando principalmente no risco do agronegócio, dado o recente agravamento evidenciado pelos dados do Banco Central. Ainda assim, pode estar negligenciando uma ameaça bastante relevante neste trimestre: o crédito corporativo”, apontam os analistas.


Notícias Relacionadas »