A Bolsa de Chicago registrou forte baixa nos preços do trigo nesta segunda-feira (9). O movimento de queda foi puxado pela realização de lucros após três sessões consecutivas de valorização, além de fatores fundamentais relacionados à oferta global.
A expectativa de uma safra maior na Rússia, aliada à diminuição dos riscos climáticos na região sul do país e no leste da Ucrânia, reduziu o ímpeto altista do mercado. Somou-se a isso a melhora nas condições das lavouras nos Estados Unidos e em outras regiões produtoras, o que reforça o cenário de oferta mais confortável.
Os agentes do mercado acompanham também os dados semanais sobre as lavouras americanas, que serão divulgados pelo USDA ainda nesta segunda-feira. Na quinta (12), o foco se voltará para o relatório mensal de oferta e demanda global, o WASDE, com números atualizados para a temporada 2025/26.
Estimativas preliminares indicam que a produção de trigo nos EUA em 2025/26 deve atingir 1,923 bilhão de bushels, um leve aumento em relação aos 1,921 bilhão projetados em maio. Os estoques finais para o mesmo período podem cair para 916 milhões de bushels, abaixo dos 923 milhões anteriormente estimados.
Já os estoques finais de 2024/25 devem ficar em 840 milhões de bushels, quase estáveis frente aos 841 milhões do relatório anterior. No fechamento, julho de 2025 recuou 12,75 centavos (2,29%), cotado a US$ 5,42 por bushel. Setembro fechou em US$ 5,57, com queda de 11,75 centavos (2,06%).
