27/09/2021 às 13h31min - Atualizada em 27/09/2021 às 13h40min

Empresários da Construção Civil mantêm a confiança no crescimento do setor

Os empresários da Construção Civil mantêm a confiança no crescimento do setor. O Índice Nacional da Construção Civil (ICST) divulgado nesta segunda-feira (27) pela Fundação Getúlio Vargas mostra que (Ibre/FGV) ficou estável, oscilando apenas 0,1% ficando em 96,4 pontos. Mesmo estável, é o maior desde 2014 quando ele chegou a 96,7 pontos. O indicador mostra também que este é quarto trimestre de alta consecutiva.

Para compor o índice, são considerados os seguintes dados: Situação Atual dos Negócios, Carteira de Contratos, Expectativas em relação aos Negócio da Empresa nos seis meses seguintes. O Ibre/FGV começou a acompanhar o comportamento do empresário da Construção Civil em 2010.

Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção do FGV Ibre, a expectativa de melhora da demanda foi corrigida para baixo, pressionada pela elevação das taxas de juros do crédito imobiliário.

“O segmento de Edificações Residenciais foi o que acusou a maior queda do indicador de demanda prevista. Ainda assim, a confiança das empresas acomodou num patamar mais favorável desde 2014 por uma ligeira melhora da percepção sobre à situação corrente. O Indicador de Evolução Recente da atividade alcançou o melhor resultado desde dezembro de 2012. Ou seja, a retomada da atividade ganha força na percepção empresarial, mas diminui o otimismo com a continuidade desse ciclo”.

Ana Maria explica que houve melhora no Índice de Situação Atual (ISA-CST), que subiu 0,8 ponto, para 92,7 pontos, alcançando o maior nível desde agosto de 2014, quando o índice estava em 93 pontos. A alta foi influenciada pelo aumento da satisfação em relação à situação atual dos negócios, que refletiu na alta de 1,8 ponto no indicador, para 92,2 pontos. Já o indicador de carteira de contratos caiu 0,2 ponto, para 93,3 pontos.

Por outro lado, foi registrada queda nas expectativas em relação aos próximos meses, com o Índice de Expectativas (IE-CST) recuando 0,7 ponto, para 100,2 pontos, nível considerado neutro. A queda foi influenciada pela piora de demanda prevista, que caiu 1,6 ponto, para 101,2 pontos. Já o indicador tendência dos negócios ficou relativamente estável, subindo 0,3 ponto, para 99,2 pontos.

O Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) da Construção aumentou 1,9 ponto percentual e agora está em 75%. O Nuci de Mão de Obra avançou 1,9 ponto percentual, para 762%, e o Nuci de Máquinas e Equipamentos aumentou 1,2 ponto percentual, para 68,3%.

Ana Castelo destaca que a evolução recente das atividades das empresas de Edificações Residenciais alcançou o melhor resultado desde setembro de 2013.

“O indicador começa a refletir de forma mais significativa o ciclo de negócios do mercado imobiliário, que desde o ano passado vem acusando bons resultados. Crédito em expansão e baixas taxas de juros contribuíram para impulsionar as vendas que agora se traduzem em obras e emprego”.


Da Redação, com Agência Brasil.


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