Coreia do Sul isenta tarifas para carne suína brasileira e deve impulsionar exportações

Medida beneficia exportações de carne suína e amplia oportunidades para o Brasil no quarto maior mercado global da proteína

- Da Redação, com CarneTec
06/05/2025 09h09 - Atualizado há 11 horas
Coreia do Sul isenta tarifas para carne suína brasileira e deve impulsionar exportações
Foto: reprodução

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) celebrou a recente decisão do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) brasileiro, que anunciou a isenção de tarifas sobre a carne suína exportada para a Coreia do Sul. A medida, válida para uma cota de 10 mil toneladas de carne suína congelada (exceto para o produto "barriga"), substitui uma tarifa de 25% que anteriormente incidia sobre o valor total do produto.
 

Atualmente, a Coreia do Sul ocupa a 16ª posição entre os destinos das exportações de carne suína do Brasil, com 3,7 mil toneladas enviadas para o país asiático no primeiro trimestre deste ano. A isenção de tarifas surge como um incentivo para aumentar o comércio entre os dois países, especialmente com as negociações em andamento para o reconhecimento de mais estados brasileiros, como Paraná e Rio Grande do Sul, como livres de aftosa sem vacinação. Hoje, apenas o estado de Santa Catarina tem autorização para exportar carne suína para a Coreia do Sul, devido ao seu status sanitário reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).
 

Em comunicado, o presidente da ABPA, Ricardo Santin, destacou a importância da isenção para fortalecer as exportações brasileiras e enalteceu o trabalho do Ministério da Agricultura, liderado pelo ministro Carlos Fávaro, que tem avançado nas negociações comerciais.
 

Com o aumento das exportações para a Coreia do Sul, o Brasil tem a oportunidade de ampliar sua presença no quarto maior importador mundial de carne suína, um mercado com um consumo per capita anual de 29 kg – bem superior aos 18,6 kg consumidos pelos brasileiros. Em 2024, a Coreia do Sul importou 785 mil toneladas da proteína, de acordo com dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o que abre perspectivas promissoras para os próximos anos.

 

 


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