Na coluna Gestão Robusta desta sexta-feira (2), André Luiz Casagrande fala sobre o impacto transformador da Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) na reprodução bovina no Brasil. A técnica, inicialmente usada para driblar a dificuldade na detecção de cio, hoje é essencial para melhorar índices de fertilidade e garantir eficiência reprodutiva nas fazendas.
Alexandre Souza, gerente técnico da Ceva, destaca que o uso de tecnologia recombinante, como no caso do eCG, trouxe mais pureza e previsibilidade aos fármacos reprodutivos, além de eliminar o uso de animais na produção.
Os protocolos hormonais associados à IATF permitem sincronizar a ovulação e corrigir disfunções reprodutivas, viabilizando tanto a inseminação artificial quanto a transferência de embriões. Na pecuária de leite, a técnica reduz o intervalo entre partos e melhora a produtividade. Já na de corte, proporciona partos sincronizados na época mais favorável, reduzindo a mortalidade de bezerros e promovendo cruzamentos com maior valor agregado.
A eCG passou a ser utilizada em protocolos hormonais há cerca de duas décadas e se mostrou eficaz principalmente em vacas em anestro. Ao estimular a retomada da atividade ovariana e aumentar as taxas de ovulação acima dos 80%, o hormônio se tornou peça-chave nos protocolos reprodutivos do país. Além disso, sua aplicação resulta em corpos lúteos mais funcionais, elevando ainda mais os índices de concepção.
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