O mês de maio de 2025 iniciou sob a influência de um ar frio de origem polar, que reduziu as temperaturas e trouxe tempo firme, com poucas chuvas nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. Segundo o portal Climatempo, o frio intenso provocou quedas de temperatura abaixo de 10°C, especialmente do Paraná ao Rio Grande do Sul, com geadas previstas para áreas mais altas da serra gaúcha e catarinense. Na última quarta-feira (30 de abril), a cidade de São Joaquim, em Santa Catarina, registrou impressionantes -3,2ºC.
No Sudeste, embora não haja previsão de geada para os primeiros dias de maio, as temperaturas nas áreas mais elevadas da serra da Mantiqueira poderão chegar perto dos 10°C. A cidade de São Paulo, por exemplo, deve registrar uma média mensal de mínima de 14,7°C, bem abaixo dos 20,5°C observados em abril. O Metsul Meteorologia também prevê um aumento no número de dias com nevoeiro e neblina, principalmente durante a madrugada e início da manhã.
Já no Centro-Oeste, o sol predominará durante o feriado, especialmente em Mato Grosso do Sul, no sul de Goiás e de Mato Grosso, com temperaturas mais frias ao amanhecer e um aumento na amplitude térmica durante o dia. Pancadas de chuva ainda são esperadas na região central de Goiás, no Distrito Federal e no centro-norte de Mato Grosso. As cidades de Cuiabá e Campo Grande deverão registrar alguns dias frios ao longo do mês.
Na Bahia, o mesmo ar polar que trouxe frio ao Centro-Sul do país provoca fortes chuvas no litoral baiano, com alerta de temporais para quase toda a faixa litorânea do estado. Enquanto isso, o restante do Nordeste permanecerá com sol predominante, com pancadas de chuva eventuais no oeste do Piauí e no litoral do Maranhão.
No Norte, o Climatempo prevê pancadas de chuva moderadas a fortes, com alertas de temporais em Roraima, no norte do Amapá, no noroeste do Pará, no extremo norte do Amazonas e nas áreas de fronteira com a Venezuela, Colômbia e Peru.
Em relação à climatologia global, o mês de maio transitará sob uma situação de neutralidade térmica no oceano Pacífico equatorial, sem a presença de fenômenos como El Niño ou La Niña. Isso significa que, ao contrário de anos anteriores, não haverá oscilações acentuadas nas temperaturas médias oceânicas, o que contribui para a estabilização do clima no Brasil e na América do Sul.
