O mercado brasileiro da soja teve uma quarta-feira (2) de poucos negócios e estabilidade nos preços. De acordo com a consultoria Safras & Mercado, as cotações internas não registraram variações significativas, influenciadas por oscilações no mercado externo. Enquanto os contratos da soja em grão e farelo recuaram na Bolsa de Chicago (CBOT), o óleo subiu de forma expressiva. No câmbio, o dólar comercial avançou levemente.
No Brasil, os preços da soja permaneceram inalterados. Em Passo Fundo (RS), a saca seguiu cotada a R$ 130, enquanto em Santa Rosa (RS) manteve-se em R$ 131. Nos portos, Rio Grande (RS) registrou R$ 134,50 e Paranaguá (PR) ficou em R$ 133. No interior, Cascavel (PR) seguiu em R$ 126, Rondonópolis (MT) em R$ 117, Dourados (MS) em R$ 119 e Rio Verde (GO) em R$ 115.
No cenário internacional, os futuros da soja em grão negociados na CBOT fecharam em baixa. O contrato para maio de 2025 caiu 4,75 centavos de dólar por bushel, encerrando a US$ 10,29 ½ por bushel. Já a posição julho de 2025 fechou a US$ 10,45 por bushel, recuando 4,25 centavos de dólar. O farelo de soja também apresentou perdas, com a posição de maio de 2024 caindo 1,74%, a US$ 287,20 por tonelada.
Em contrapartida, os contratos do óleo de soja subiram de maneira expressiva. O vencimento de maio de 2025 fechou a 48,50 centavos de dólar por libra-peso, alta de 2,23%. Esse movimento foi impulsionado pelas discussões sobre um possível aumento na mistura de biodiesel ao diesel nos Estados Unidos.
As incertezas sobre novas tarifas comerciais impostas pelos EUA também influenciaram os preços. O mercado aguarda um pronunciamento detalhado do presidente Donald Trump sobre medidas que podem afetar a demanda global por produtos agrícolas norte-americanos.
No câmbio, o dólar comercial encerrou o dia em alta de 0,24%, sendo negociado a R$ 5,6962 para venda e R$ 5,6942 para compra. Durante o pregão, a moeda norte-americana oscilou entre R$ 5,6610 e R$ 5,7145.
